Links Literários #6 - Tanta coisa boa vindo por aí

Sarah Germano

Mar 24, 2023

Após meses de muita correria, parece que, junto ao outono, chegou uma época de mais calmaria por aqui. Isso significa que estou conseguindo aos poucos voltar ao meu ritmo habitual de leitura.

Após uma ressaca literária que durou meses, isso não poderia acontecer em melhor hora, pois tem um volume enorme de lançamentos muito bons e aguardados vindo por aí.

Só para citar alguns, ganham edições no Brasil nas próximas semanas as obras de Pedro Lemebel, Naoise Dolan, Ottessa Moshfegh, Gwendolyn Brooks, Jonathan Franzen, Lily King, Hervé Guibert, Coco Mellors, entre outros … (Mas Eve Babitz continua injustamente fora do radar das editoras).

Como diria minha amiga Kaly (@kalyoutloud), o cartão de crédito que lute nos próximos meses.

Um abraço,
Sarah

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“There was nothing about youth that was fair: the young hadn’t done anything to deserve it, and the old hadn’t done anything to drive it away.”

Emma Straub, em “Amantes Modernos“

.Ando Lendo

- “Amanhã, amanhã e ainda outro amanhã”, de Gabrielle Zevin, foi um dos livros mais citados nas listas do melhores do ano passado lá fora. Por aqui ele foi elogiado por pessoas como

Bárbara Bom Angelo

Maria Clara Villas

. Por isso estava super ansiosa para ler. Apesar de ser um assunto que não me atrai, o universo dos games, devorei a história em poucos dias, em breve vem resenha por aqui

- “Indomável”, de Glennon Doyle, é um livro que fez muito sucesso durante a Pandemia. Fiquei curiosa para ler depois de ver a Elizabeth Gilbert elogiando. A escrita de Doyle é deliciosa e ler sobre sua história é muito instigante, mas o livro se perde quando ela entra muito no campo da autoajuda

-”Filho de Jesus”, de Denis Johnson, é um clássico da literatura moderna norte-americana. São contos interligados entre si com protagonistas marginalizados da sociedade que lembram uma música do Lou Reed - não por acaso o título da obra vem da canção “Heroin“, do Velvet Underground. Recebeu elogios de Philip Roth, Jeffrey Eugenides e Jonathan Franzen

Finalmente consegui escrever sobre “Tristeza Infinita“, um livro que mexeu demais comigo. Você pode ler a resenha clicando aqui embaixo